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Corantes naturais: o que são, de onde são extraídos e por que usar?
Por Redator
Corantes naturais são pigmentos extraídos da natureza, que não precisam do uso de químicos que prejudicam a saúde. O seu uso não é apenas uma tendência de mercado, mas uma necessidade para empreendedores com visão de futuro. Afinal, atualmente, o consumidor tem acesso a informações muito específicas.
Nesse sentido, a mudança no uso de corantes artificiais para aqueles obtidos por processos menos agressivos, direto da natureza, é uma atitude simples que pode gerar economia e boa reputação. Explicaremos melhor, neste texto, os principais pontos sobre o assunto.
Acompanhe e saiba agora!
O que são corantes naturais?
São cores que já existem na natureza, sem a necessidade de aditivos químicos. Eles são muito importantes para manter uma alimentação saudável. Além disso, há um motivo para essa relativa novidade ainda não fazer parte da totalidade de restaurantes, sorveterias e outras casas de alimento.
Isto é, a facilidade no acesso aos corantes artificiais e a pouca popularização de informações sobre a produção de corantes naturais. O primeiro ponto é que esses corantes também são fáceis de serem produzidos. A diferença é que você é quem vai fabricar. Contudo, afinal, por que não continuar usando os corantes artificiais se eles são aprovados pela Anvisa?
A resposta é que o consumo frequente deles resulta em problemas respiratórios, irritações na mucosa do estômago e reações alérgicas. Além disso, podem mudar o metabolismo, gerando má digestão e baixo aproveitamento dos nutrientes. Como você deve imaginar, há muitos corantes disfarçados em muitos alimentos que consumimos durante o dia.
Então, por que não diminuir esse consumo no momento de degustar um sorvete? Estabelecimentos que usam dessa prática de alimentação saudável mantêm uma reputação positiva e ampliam o público. Ou seja, há muitas pessoas com alergias a corantes e têm problemas respiratórios que podem se agravar. Dessa forma, o acesso a alimentos sem corantes estimula que esses clientes voltem com frequência.
Onde são extraídos?
Os corantes naturais alimentícios são extraídos, principalmente, de frutas, legumes e verduras. A variação dos tons de cada faixa de cor vai depender da quantidade e da concentração dos insumos. Além disso, há algumas cores que são mais “firmes” e não desbotam, enquanto outras precisam de um maior cuidado na hora de misturar com a massa. O segredo é fazer testes para chegar às quantidades necessárias para a produção de cada sorvete.
Verde
A cor verde pode ser extraída de algas, espinafre, salsinha, menta e chá-mate. Para isso, basta bater no liquidificador e coar. O resultado será um suco que pode ser adicionado no preparo dos sabores de sorvete. Assim, combinações podem ser feitas, menta com chá-mate, por exemplo, visando também o sabor final do alimento. O verde é uma cor mais estável e que é possível chegar a tons muito próximos dos obtidos com o corante artificial.
Amarelo
O amarelo pode ser obtido com cúrcuma, abacaxi ou pimentão amarelo. O processo é semelhante ao que viemos falando.
Vermelho
De forma parecida, o pigmento vermelho pode ser extraído do tomate, morango, cereja ou pimentão vermelho. Lembrar de coar bem e de colocar quantidades generosas para produzir cores mais vibrantes.
Rosa
O rosa é um pigmento mais instável, pois é obtido a partir da fusão do suco de repolho roxo com limão. Dessa forma, é indicado que seja adicionado somente ao final na massa do sorvete.
Roxo
Esse pigmento, provavelmente, muitas pessoas já presenciaram a extração. Afinal, basta cortar uma beterraba para observar a vivacidade da cor roxa. De forma semelhante, ele aparece na amora e no repolho roxo.
Laranja
O processo para a obtenção de corante natural é praticamente o mesmo, porém, há alguns alimentos que podem precisar de um diferencial. A laranja, por exemplo, oferece um processo de extração de cor por meio da casca, o que necessita de fazer uma espécie de chá, em vez de triturar e fazer o suco. Esse não mantém uma cor viva e firme, por isso, não é tão usado.
Outros tons vivos de laranja podem ser obtidos com cenouras cozidas, batidas no liquidificador e coadas. Também, há o colorau, que pode obter tons de laranja e, inclusive, ser combinado com outros pigmentos dessa mesma cor, para um tom original.
Como os corantes naturais são usados?
Para usar os corantes naturais, basta adicionar na massa do sorvete. A depender do sabor usado, o momento de acréscimo desse pigmento pode ser no início, meio ou fim da receita. Tudo dependerá das reações que o corante terá com a massa. Há algumas cores mais instáveis, que podem mudar a coloração mais facilmente, como no caso do rosa (repolho roxo e limão). Nessa situação, é indicado que ele seja colocado apenas no momento da finalização. Assim, isso manterá a cor viva.
Contudo, é preciso lembrar de que a cor dos corantes naturais será mais suave. Você pode colocar um aviso, na estratégia de redes sociais, por exemplo, educando o consumidor sobre como identificar que o alimento teve adição de corantes naturais, por conta da cor mais suave. Aliás, sempre que uma comida tiver uma cor muito forte, desconfie da qualidade nutricional. Claro, há exceções como algumas frutas, legumes e verduras.
Por que é importante dar preferência a eles em receitas?
Até então, você já sabe que o fator saúde é um dos pontos fundamentais no uso dos corantes naturais. Contudo, além disso, o próprio sabor dos alimentos usados com eles tem um melhor resultado, podendo destacar o doce dos produtos. Já comeu algum alimento e sentiu um gosto artificial? Então, a explicação é justamente o uso de substâncias produzidas em laboratório, apenas com a finalidade de conservar o alimento e ressaltar uma cor que não existe naturalmente.
Como vimos, o uso de corantes naturais pode ser uma estratégia interessante para aumentar as vendas. Afinal, esse é um diferencial que qualifica a empresa como consciente e positiva na oferta de sorvetes mais nutritivos. Longe de ser apenas uma moda, a atitude é um aceno para a saúde do cliente, ampliando a possibilidade de pessoas com alergia a corantes se tornarem consumidores assíduos.
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